O PT almeja segundo a coluna de Mônica Bergamo, da Folha, um acordo com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin para evitar um embate direto de forças —concentrando esforços na meta comum de derrotar tanto Jair Bolsonaro para presidente quanto o grupo de João Doria (PSDB) para o governo de São Paulo.
Um dos desenhos imaginados pelos petistas prevê Alckmin candidato ao Senado —neste caso, o PT lançaria um candidato pouco competitivo para o cargo, facilitando a vitória do ex-governador.
Fernando Haddad (PT), por sua vez, sairia candidato ao governo pelo PT. Sem Alckmin na cédula para o mesmo cargo, ele poderia partir para o contraponto mais direto a Rodrigo Garcia (PSDB), que deve ser o candidato de Doria à sucessão.
Alckmin, no entanto, preferiria disputar o governo de SP. Neste caso, haveria um acordo de boa vizinhança com Haddad e os dois centrariam fogo no grupo de Doria —com compromisso de apoio no segundo turno, caso um dos dois fique fora da disputa.