Lideranças do PT na Câmara dos Deputados estão confiantes de que, ao contrário do que ocorreu com Arthur Lira (PP-AL), o partido poderá ter segundo Gustavo Zucchi e Igor Gadelha, do Metrópoles, uma “longa lua de mel” com o futuro presidente da Casa Legislativa, Hugo Motta (Republicanos-PB).
A explicação, segundo o colunista, é que a bancada teve a oportunidade de conversar e negociar com Motta antes de ele consolidar a maioria para a eleição à mesa diretora, marcada para o início de fevereiro.
Isso permitiu ao partido, por exemplo, negociar com Motta critérios que os deputados entendem serem fundamentais para garantir a governabilidade do governo Lula nos dois últimos anos do mandato do petista.
Já com Lira, dizem os petistas, não houve tanto espaço para negociação. Lira se elegeu presidente da Câmara pela primeira vez em 2021, e, na ocasião, o PT apoiou Baleia Rossi (MDB-SP) na eleição para o comando da Casa.
Em 2022, após as eleições municipais, o PT se reuniu com Lira para conversar sobre a eleição à presidência da Câmara em 2023. Apesar da abertura, o deputado já tinha uma maioria confortável para se reeleger, sem precisar da sigla.