O PSDB trabalha com a possibilidade de perder entre oito e dez deputados federais na próxima janela partidária. A informação foi publicada na coluna de Guilherme Amado.
Segundo a coluna, a direção nacional acredita que os parlamentares trocarão de sigla por terem diagnosticado dificuldades para se reeleger em 2022, mas diferenças ideológicas também devem pesar nas decisões. Nesta semana, os tucanos se declararam oposição ao governo de Jair Bolsonaro.
Conforme o colunista, são esperadas as desfiliações dos deputados Célio Silveira, de Goiás, Shéridan, de Roraima, Mara Rocha, do Acre, e Tereza Nelma, de Alagoas. Luiz Carlos, que se licenciou para assumir a Secretaria de Cidades no governo do Amapá, também deve deixar o PSDB.
O senador Roberto Rocha, do Maranhão, é outro parlamentar que não deve permanecer no partido. Ao contrário dos deputados, ele não precisa esperar a janela partidária para se desfiliar.
Como o PSDB assumirá o governo do Maranhão com a desincompatibilização de Flávio Dino, que concorrerá a uma vaga no Senado, a direção tucana espera atrair ao menos dois deputados do estado na janela partidária.
A legislação eleitoral permite que os parlamentares troquem de partido sem sofrer punições quando faltar seis meses para as eleições. A janela tem duração de 30 dias.