A primeira representação de 2019 de um deputado no Conselho de Ética da Câmara já tem dono: vai para o deputado Coronel Tadeu (PSL-SP). O autor da ação é o PSDB. O aliado de Bolsonaro vai responder por quebra de decoro parlamentar por simplesmente ter chamado o ex-governador Geraldo Alckmin de “assassino”. De “assassino de policiais”. Além de associá-lo ao PCC.
O ataque do coronel a Alckmin ocorreu no dia 19 de março, na CCJ da Câmara. A frase inteirinha foi a seguinte:
“Um minuto é tempo suficiente para falar do assassino Geraldo Alckmin. Assassino de policiais.
Em 2006 fez um acordo com o PCC, maquiou números da criminalidade do estado de São Paulo. Os policiais morrem. Morrem por culpa dele mesmo. que nunca pagou salário decente para a tropa”.
Para os tucanos, se trata de uma calúnia que macula a honra do ex-governador. E também consideram injúria acusá-lo de associação criminosa com o Primeiro Comando da Capital.
O PSDB entende que o deputado do PSL exagerou no direito à liberdade de expressão e na imunidade de opinião assegurada aos parlamentares.