Após o fechamento das urnas começou uma guerra de narrativas entre os partidos da base de apoio do governador Rui Costa (PT) acerca das explicações da derrota em Salvador e dos movimentos políticos que fortaleceram uns partidos do arco de apoio do governador em detrimento de outros no interior do estado.
De acordo com a coluna Carrasco no A Tarde, o PSD, teria ficado inconformado com algumas movimentações, falam de fogo amigo na capital e no interior. O senador Angelo Coronel (PSD) acusa partidos do arco de aliança do governador em Salvador de utilizarem densa artilharia de fogo amigo contra Isidório, atuando para desconstruí-lo através da utilização de conteúdos e depoimentos antigos, onde o famoso “doido” aparece em atos desinibidos ou dando declarações polêmicas.
Presidente do PSD na Bahia, o senador Otto Alencar reforça tese do colega sobre fogo amigo contra o partido. “Teve muito fogo amigo para cima do PSD, mas faz parte. Não dá para se queixar do campo do jogo, do gramado do estádio que já se sabia como estava, sabíamos que iria ser assim. Era o que a esperava e aconteceu, faz parte”. Um nome forte do PCdoB no estado, em um tom de conciliação e sob anonimato, avalia que o momento não é para “buscar culpados”, mas de “refletir” sobre o que aconteceu. “Eu não vi fogo amigo, agora, teve menos força amiga do que deveria ter, deveríamos ter mais unidade, força e articulação. Fogo amigo, sinceramente, eu não vi isso; articulação, sim, isso nos faltou”.