Ele disse que a parceria com o vice-governador João Leão sempre deu resultados
Postulante a vice na chapa que tentará a reeleição de Moema Gramacho, o presidente da Câmara de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), Antônio Rosalvo (Progressistas), disse que a parceria com o vice-governador João Leão sempre deu resultados. Segundo Rosalvo, Leão viabiliza recursos e projetos para o município e sempre está “atento” às demandas locais.
“Mesmo sem uma aliança formal, eleitoral, tanto ele como o deputado Cacá Leão sempre se preocuparam em trazer verbas públicas, viabilizar projetos. Nunca houve a guerra que muita gente via”, diz o vereador.
No começo do ano, João Leão convidou Antônio Rosalvo para se filiar ao Progressistas, prevendo um acordo para disputar a eleição majoritária em Lauro de Freitas. Rosalvo acredita que o convite do vice-governador ocorreu por conta do “histórico” do presidente da Câmara. Antes de ingressar na Câmara, o vereador foi líder comunitário e é um excelente advogado e procurado concursado do município de Lauro de Freitas.
Outra característica que ele acredita ter sensibilizado Leão é a capacidade de buscar “consensos” e viabilizar obras. O presidente da Câmara também elogiou a prefeita Moema Gramacho. Disse que a gestora sabe conviver com adversários e tem habilidade política, além de “entregar resultados”.
Biografia
Rosalvo é presidente da Câmara local pela terceira vez e está no terceiro mandato.
Seu nome de batismo é Antônio Rosalvo Batista Neto, 40 anos, pai de dois filhos, é advogado com experiência na área empresarial. Também cursou administração e finanças. Eleito vereador pelo PSDB em 2008, exerceu a presidência da Câmara Municipal de Lauro de Freitas entre janeiro de 2011 e dezembro de 2012. Nascido a 27 de maio de 1979, segundo filho de uma família de pescadores, Rosalvo mudou-se com os pais para o bairro Jambeiro em Lauro de Freitas aos nove anos de idade. Tem quatro irmãos. No Jambeiro, o pai abriu um mercadinho e era disso que a família vivia. O veterano vereador Antônio Rosalvo irá para o seu terceiro mandato de presidente.
Família
Criança, o popular “coquinho” encontrava nas águas da represa do Rio Joanes a brincadeira preferida. A pele e olhos claros renderam-lhe o apelido de infância. “Hoje as crianças não brincam mais na represa porque a água é suja”, conta Rosalvo. “Passávamos os dias pescando, pegávamos tucunarés de 1,5 Kg, 2 Kg”, relembra.
“Poucas pessoas conseguem um peixe no Rio Joanes agora”, verifica. A água apresenta um tom esverdeado e as baronesas estão por todo lado, por causa da poluição. “Essa foi uma das primeiras realidades que me chamaram atenção ao amadurecer e que me levaram ao envolvimento com a vida pública”, conta Rosalvo.
O pioneiro da família em Lauro de Freitas foi Guilherme Rosalvo Moraes Batista, irmão mais velho de seu pai, que comprara um sítio no final da Rua Nova, à margem de uma pequena lagoa, além de uma outra área junto ao final de linha. Guilherme Batista foi também responsável pela precoce vocação do sobrinho para a vida pública.
Embora não tivesse atuação política, Guilherme fazia o que podia pelos vizinhos. Representante comercial de uma marca de cafés, ele distribuía o produto gratuitamente sempre que podia. “Por causa de iniciativas como essa, a família foi se tornando mais próxima da comunidade”, conta.
Rosalvo (em destaque na foto acima com os irmãos, aos nove anos) estudou da sexta à oitava série na Escola Municipal Edvaldo Boaventura, em Areia Branca, e cresceu participando do dia-a-dia da comunidade. Hoje há transporte escolar, “mas naquela época todas as crianças iam para a escola e voltavam a pé”. A distância que separa a escola da casa em que ele ainda hoje mora é de quase quatro quilômetros.
Mais tarde, quando cursou o ensino médio no Colégio Pirâmide, Centro de Lauro de Freitas, a volta para casa continuava a ser a pé, mas o esforço era triplicado. As aulas começavam às 19h e acabavam às 22h40, quando já não havia transporte público. O último ônibus saía às 21h30. Por falta de escolas na região de Areia Branca, Rosalvo caminhava 15 Km pela estrada de terra, todas as noites, para chegar em casa.