O Brasil chegou perto de 30 mil mortes pelo novo coronavírus nesta última segunda-feira (1º), dia em que a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou que nosso país ainda não atingiu o pico da pandemia. A situação na América do Sul está “longe de ser estável”, alertou o diretor de emergências da OMS, Michael Ryan.
Estamos enfrentando a pior crise sanitária das últimas décadas associada a uma crise política de proporções desconhecidas conforme publicou o Huffpost. Ainda segundo a publicação, com a família Bolsonaro no poder, em seus desmandos autoritários, é imprevisível o amanhã no País.
A cruzada anticiência do presidente Jair Bolsonaro alimenta a crônica de nossa morte anunciada, como escrevi neste editorial há duas semanas.
Mas o prognóstico fica pior com o confronto aberto do governo com o STF (Supremo Tribunal Federal) e com sua política de hostilizar a imprensa. Precisamos estar vigilantes em relação ao sistemático desrespeito do chefe do Executivo a pilares fundamentais da democracia.
A despeito dessa enxurrada de más notícias, gostaria de destacar alguns conteúdos importantes sobre pessoas que estão fazendo a diferença neste momento crítico do Brasil — e que merecem nosso reconhecimento e admiração. A começar pelas profissionais de limpeza do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo.
Irineia, Andrea e Ivanice integram o time de 73 mulheres que driblam o medo da covid-19 e não baixam a guarda no hospital na capital paulista. “Mesmo invisíveis para alguns, elas são protagonistas e acompanham, silenciosas, o sofrimento que o vírus impõe a pacientes e a quem convive com a doença e a morte”, escreve a editora de Mulheres do HuffPost, Andréa Martinelli, que entrevistou essas mulheres.