“Conforme a coluna Estadão, no primeiro dia da guerra aberta entre Jair Bolsonaro e Sérgio Moro, a avaliação nos mundos político e jurídico é de que o presidente conheceu o seu 7 a 1.
O pronunciamento de Bolsonaro foi considerado um desastre por governadores, membros do MPF, juristas e analistas. Enquanto a narrativa de Moro teve começo, meio e fim, o presidente se concentrou em intrigas, apostou as fichas na insinuação de que Moro “acobertou” mandantes por trás de Adélio Bispo e não disse qual a “causa” para a demissão de Maurício Valeixo, como cobrou Moro.
Bolsonaro ainda citou o “explosivo” Fabrício Queiroz e Marielle Franco, algo que o ex-ministro não havia feito em seu pronunciamento. A caótica exposição do presidente pode até funcionar para a claque habitual, mas jamais para aplacar a escalada da crise.
Um experiente líder do Congresso acha que ainda falta um ingrediente fundamental para o impeachment e que será difícil ele aparecer em tempos de isolamento: o povo na rua contra Bolsonaro.