Conforme a coluna Satélite, parlamentares e dirigentes de partidos projetam para este ano um crescimento de 40% a 50% no número de candidatos a deputado federal e estadual na Bahia, em comparação com 2018, quando ocorreu a última disputa por cargos no Congresso e na Assembleia Legislativa.
As estimativas que apontam o salto substancial levam em conta de acordo com a publicação, o fim das coligações proporcionais nas eleições para o Legislativo. Antes, duas ou mais siglas juntavam as candidaturas em uma chapa. Agora, brigarão sozinhas ou em federações partidárias aprovadas pelo TSE. Há quatro anos, o páreo para estadual reuniu 643 postulantes. Outros 502 concorreram a deputado federal. A soma deve subir para, ao menos, para estadual 900 e 700 para federal, diz projeção publicado pela coluna.
Tido como expert em cálculo eleitoral e pré-candidato à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o vereador Cláudio Tinoco (União Brasil) lembrou que em 2018, o chapão do PT, por exemplo, uniu candidatos a estadual de dez partidos. Hoje, federado ao PCdoB e PV, terá três. O resto vai em voo solo. Isso causará, conforme Tinoco, um aumento considerável de nomes. O vereador afirmou crer em 50%.
As previsões sobre o inchaço de postulantes a deputado federal e estadual foi apontado ainda na coluna para uma alta pulverização de votos na sucessão baiana. Todos as fontes consultadas estão convictas de que será muito difícil ver em outubro campeões de urna com o mesmo desempenho registrado ao longo das três últimas décadas, devido à elevada quantidade de candidaturas.
Em relação de causa e efeito, o fim das coligações é visto como potencial barreira para a reeleição de alguns parlamentares na Câmara dos Deputados e na Assembleia. Especialmente, os de legendas que concentram alto contingente de políticos com densidade e amplo leque de alianças, como exemplo a publicação citou o União Brasil, PT, PP e PSD.