Representantes do governo e profissionais da Educação federal assinaram, nesta segunda-feira, um acordo para o reajuste da categoria docente federal. Os professores, agora, terão uma série de reajustes que variam entre 13,3% e 31%, a ser concedida entre 2025 e 2026. Nenhuma parte dessa correção viria ainda em 2024. Com o aceite, as greves nas universidades e institutos federais deve ser encerradas ainda ao longo desta semana.
De acordo com a oferta federal, os reajustes serão distribuídos da seguinte forma: 0% em 2024, 9% em 2025 e 3,5% em 2026. Além disso, haveria uma majoração nos chamados “steps” – progressões de carreira – de 4,5% em 2025 e de 5% em 2026. Para as classes D I e D II, seria estabelecida uma classe única com um nível, que levaria três anos para progredir para o próximo nível.
Com isso, o reajuste acumulado de 2023 até 2026 seria de 43% na base do vencimento-básico e de 27,8% no teto da malha salarial. Assim, um professor doutor DE, por exemplo, teria um vencimento básico de R$ 13.753,95 em 2026 e um teto salarial de R$ 26.895,69.
Segundo Jose Lopez Feijóo, secretário do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, o percentual de aumento ofertado passa para 23% a 43% se for considerado o reajuste linear de 9% pago em 2023.
– Dentro dos limites orçamentários, temos buscado construir a melhor proposta possível e dialogando com as demandas de reestruturação apresentada peal categoria – destacou em coletiva.