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sexta-feira 19 de maio de 2023 às 17:44h

Produção industrial baiana registra aumento de 5,6% em março, aponta pesquisa do IBGE

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Em março de 2023, a produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, registrou aumento de 5,6% frente ao mês imediatamente anterior, após ter registrado aumento em fevereiro com taxa de 4,9%. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou crescimento de 0,7%. No primeiro trimestre de 2023, o setor industrial acumulou taxa negativa de 5,2% e no indicador acumulado dos últimos 12 meses acumulou taxa positiva de 0,6%, em relação ao mesmo período do ano anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan).

Na comparação de março de 2023 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou aumento de 0,7%, com cinco das 11 atividades pesquisadas assinalando avanço da produção. O segmento de Derivados de petróleo (17,0%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de óleo diesel,gasolina e nafta. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Metalurgia (13,4%), Couro, artigos para viagem e calçados (6,9%), Produtos alimentícios (1,3%) e Bebidas (5,4%). Por sua vez, o setor Extrativo (-43,5%) registrou a maior contribuição negativa, devido principalmente à queda na produção de óleos brutos de petróleo e gás natural. Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Celulose, papel e produtos de papel (-31,0%),Borracha e material plástico (-5,5%), Produtos químicos (-1,8%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-3,4%) e Minerais não metálicos (-1,3%).

No acumulado de janeiro a março de 2023, comparado com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 5,2%. Oito dos 11 segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para o segmento Extrativo (-44,4%) que registrou a maior contribuição negativa, devido à queda na produção de óleos brutos de petróleo e gás natural. Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Derivados de petróleo (-3,4%), Produtos químicos (-5,7%), Celulose, papel e produtos de papel (-9,2%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-14,7%), Borracha e material plástico (-2,2%), Minerais não metálicos (-4,1%) e Couro, artigos para viagem e calçados (-2,3%). Por sua vez, o segmento de Produtos alimentícios (6,4%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de leite em pó, manteiga de cacau e carne de bovinos. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Bebidas (11,8%) e Metalurgia (3,1%).

No indicador acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a produção industrial baiana registrou aumento de 0,6%. Quatro dos 11 segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para o segmento de Derivados de petróleo (13,4%) que exerceu a principal influência positiva no período. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Celulose, papel e produtos de papel (1,1%), Minerais não metálicos (4,3%) e Bebidas (2,9%). Por outro lado, Metalurgia (-28,1%) registrou a maior contribuição negativa. Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Extrativa (-22,0%), Produtos alimentícios (-5,8%), Produtos químicos (-2,2%), Borracha e material plástico (-3,8%) e Couro, artigos para viagem e calçados (-0,1%).

Comparativo regional

O aumento da produção industrial nacional, com taxa de 0,9%, na comparação entre março de 2023 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhado por nove dos 17 estados pesquisados, destacando-se as principais taxas positivas assinaladas por Amazonas (23,5%), Mato Grosso do Sul (8,6%) e Minas Gerais (7,3%). Por outro lado, Rio Grande do Sul (-6,5%), Goiás (-5,3%), Santa Catarina (-3,1%) e São Paulo (-2,4%) registraram as maiores variações negativas nesse mês.

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