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quarta-feira 12 de outubro de 2022 às 10:03h

Produção industrial baiana cresce 1,3% em agosto

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Em agosto de 2022, a produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia, na comparação com igual mês do ano anterior, assinalou crescimento de 1,3%, sexta taxa positiva consecutiva. Frente ao mês imediatamente anterior, ajustada sazonalmente, registrou queda de 2,8%. No período de janeiro a agosto de 2022, o setor industrial acumulou taxa positiva de 6,8% e no indicador acumulado dos últimos 12 meses, houve queda de 0,5%, em relação ao mesmo período anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia, autarquia da Secretaria do Planejamento.

Na comparação de agosto de 2022, cinco das 12 atividades pesquisadas assinalaram avanço da produção. O setor de Derivados de petróleo (16,8%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de óleo diesel, óleo combustível e parafina. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos químicos (3,3%), Minerais não metálicos (7,9%), Celulose, papel e produtos de papel (2,5%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (24,9%). Por sua vez, o segmento de Produtos alimentícios (-16,4%) registrou a maior contribuição negativa, devido à queda na produção de açúcar, farinha de trigo e carnes de bovino congeladas. Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Metalurgia (-37,5%), Extrativa (-10,2%), Couro, artigos para viagem e calçados (-4,4%), Bebidas (-3,1%), Veículos (-6,7%) e Borracha e de material plástico (-0,2%).

No acumulado de janeiro a agosto de 2022, comparado com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou aumento de 6,8%. Cinco dos 12 segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para Derivados de petróleo (42,3%), influenciado, em grande medida, pela maior fabricação de óleo diesel, óleo combustível, gasolina, naftas petroquímicas e parafina. Vale citar ainda os crescimentos em Minerais não metálicos (4,7%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (71,7%), Couro, artigos para viagem e calçados (2,1%) e Celulose, papel e produtos de papel (0,5%). Por outro lado, o segmento de Metalurgia (-40,1%) contribuiu negativamente para o desempenho da indústria no período, impulsionado pela menor fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre, de ligas de cobre; fios de cobre refinado ou ligas de cobre e ferrocromo. Importante ressaltar, também, os resultados negativos assinalados por Produtos alimentícios (-8,9%), Extrativas (-14,6%), Borracha e material plástico (-8,2%), Bebidas (-5,1%), Veículos (-11,8%) e Produtos químicos (-0,1%).

Comparativo Regional

No período de janeiro a agosto de 2022, dois dos 14 locais pesquisados registraram os maiores avanços no período, sendo estes: Mato Grosso (24,2%) e Bahia (6,8%). Por sua vez, oito dos locais pesquisados registraram taxa negativa, com destaque para os recuos mais acentuados em Pará (-8,1%), Ceará (-4,6%), Espírito Santo (-3,7%), Pernambuco (-3,6%) e Santa Catarina (-3,6%).

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