Em julho de 2020, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, avançou 11,1% frente ao mês imediatamente anterior, após aumentos de 8,2% e 2,1%, respectivamente, em maio e junho de 2020.
As informações acima fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas nesta quarta-feira (9), sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).
“Esse resultado reflete, principalmente, o movimento de retomada das atividades produtivas no estado, que interromperam seus processos devido à pandemia de Covid-19”, destaca o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.
Devido à influência da pandemia do coronavírus, na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou recuo de 5,7%. No acumulado do ano, a indústria registrou queda de 7,1%, em relação ao mesmo período do ano anterior. O indicador, no acumulado dos últimos 12 meses, apresentou redução de 5,6%, frente ao mesmo período anterior.
No confronto de julho de 2020 com igual mês do ano anterior, sete das 12 atividades pesquisadas assinalando crescimento da produção. O setor de Derivados de petróleo (18,8%) apresentou a principal influência positiva no período, explicada, especialmente, pela maior fabricação de óleos combustíveis e naftas para petroquímica. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos químicos (7,3%), Celulose, papel e produtos de papel (11,2%), Produtos alimentícios (8,7%), Bebidas (23,5%), Minerais não metálicos (16,2%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (29,9%).
No acumulado do período de janeiro a julho de 2020, comparado com o mesmo período do ano anterior, nove dos 12 segmentos da Indústria geral impactaram o resultado. Positivamente, destacou-se o segmento de Derivados de petróleo que registrou aumento de 26,8%, impulsionado pela maior fabricação de óleos combustíveis, naftas para petroquímica e óleo diesel. Importante ressaltar, também, os resultados positivos assinalados por Celulose, papel e produtos de papel (10,8%) e Produtos alimentícios (3,9%).
No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período do ano anterior, sete dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período. Destacaram-se positivamente Derivados de petróleo (20,5%), Produtos alimentícios (2,3%), Celulose, papel e produtos de papel (2,1%) e Bebidas (2,4%).
A queda no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de -3,0%, na comparação entre julho de 2020 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhada por oito dos 14 locais pesquisados, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Espírito Santo (-13,4%), Paraná (-9,1%), Pará (-7,5%) e Rio Grande do Sul (-7,5%). Em sentido contrário, Pernambuco (17,0%), Amazonas (6,0%) e Goiás (4,0%) assinalaram taxas positivas nesse mês.
No acumulado do período de janeiro a julho, 12 dos 14 locais pesquisados registraram taxa negativa, com destaque para as quedas mais acentuadas em Espírito Santo (-19,7%), Ceará (-18,2%), Amazonas (-15,9%) e Rio Grande do Sul (-14,5%). Por sua vez, Rio de Janeiro (2,1%) e Goiás (1,7%) registraram taxa positiva no período.
[15:19, 09/09/2020] Gabriel Seplan: Devido à influência da pandemia do coronavírus, na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou recuo de 5,7%. No acumulado do ano, a indústria registrou queda de 7,1%, em relação ao mesmo período do ano anterior. O indicador, no acumulado dos últimos 12 meses, apresentou redução de 5,6%, frente ao mesmo período anterior.