Em novos detalhes da investigação, a Procuradoria-geral da Colômbia afirmou conforme a Reuters, que o ex-jogador Freddy Rincón era o motorista do carro em que estava e que se chocou com um ônibus na cidade de Cali, na Colômbia. Rincón foi hospitalizado e morreu por conta do acidente. A versão contradiz o que diz a família.
O caso aconteceu na madrugada do dia 11 de abril. O automóvel no qual o jogador estava ultrapassou o sinal vermelho em um cruzamento, ocasionando no choque com o ônibus.
“Inicialmente, o procurador-geral indicou que o jogador Freddy Eusebio Rincón Valencia conduzia o veículo envolvido no acidente que ocasionou sua morte, em Cali (Valle del Cauca). Essa conclusão está apoiada em relatórios técnicos e forenses, pelas análises realizadas pelo Instituto Nacional de Medicina Legal e pelos vídeos das câmeras de segurança do setor. A informação obtida até o momento foi corroborada com as testemunhas e pessoas que se aproximaram do local do acidente para ajudar nas tarefas de resgate”, afirmou o órgão em comunicado.
A versão da Procuradoria-geral contradiz a da família, que sustenta que o ex-capitão do Corinthians não dirigia o automóvel.
“Meu pai foi levado de mim, então o que peço é sinceridade e clareza nos fatos, pois há muita informação distorcida. Não era meu pai quem dirigia o carro”, disse Steven Rincón, um dos filhos de Rincón, à imprensa colombiana.
A família ainda não comentou as novas conclusões da Procuradoria-geral da Colômbia.
Inicialmente, as autoridades locais afirmaram que ainda buscavam o motorista do carro, que, segundo a polícia, tinha outras três pessoas mais. A Procuradoria também indicou que seguira com as investigações.
“Os elementos adicionais relacionados estão sendo analisados pelo promotor do caso, no marco da autonomia e da independência”.
Carro era de irmão de Rincón
O carro em que estava o jogador, segundo a imprensa colombiana, estava sem o seguro obrigatório de trânsito e contabiliza sete infrações de trânsito, sendo três por excesso de velocidade. A última registrada no dia 14 de março.
O veículo está registrado no nome de Tomás Humberto Díaz Valencia, meio-irmão do jogador, que deve ser ouvido pelas autoridades. Ele negou que estava com o jogador naquela noite em uma entrevista ao site jornal El País colombiano.
“Eu não estava com Freddy no dia do acidente. Não estava na noite ou na madrugada quando os fatos aconteceram. Estão dizendo em todos os lugares que eu estava com ele e não é assim, isso é fácil de provar”, disse na entrevista.
Díaz confirmou que o carro está em seu nome, mas não comentou sobre a documentação atrasada e das infrações. Sobre a possível intimação, ele apenas disse que está aguardando para saber os passos seguintes.