Somente 30% dos policiais penais e civis da Bahia vão trabalhar nas próximas segunda e terça-feira, 27 e 28, durante a paralisação de 48 horas da categoria anunciada nesta semana.
Segundo o Sindicato dos Servidores Penitenciários (Sinspeb), neste período os detentos terão atendidas apenas as necessidades básicas, como alimentação, atendimento médico de urgência e cumprimento de Alvará de Soltura.
Ao jornal A Tarde, o presidente do Sinspeb, Reivon Pimentel, afirma que, até o momento, a categoria não recebeu retorno do Governo do Estado relativa à PEC 159/2020, que trata da Reforma da Previdência estadual. Segundo os servidores, esse feito resultará “prejuízos históricos” ao funcionalismo público baiano.
Os policiais pensais e civis reivindicam tratamento isonômico em relação aos policiais militares e solicitam que a PEC 159/2020 garanta integralidade, paridade, redução da idade mínima da aposentadoria e manutenção de 100% do Abono de Permanência. A paralisação de 48 horas foi definida em assembleia, que reuniu representantes das duas categorias.