Até o final do ano, Michel Temer terá o poder de tirar Eunício Oliveira e Rodrigo Maia, com quem vive às turras, do jogo eleitoral.
O primeiro disputará a reeleição e o segundo é candidato a presidente, ao menos por enquanto.
Ambos estão na linha sucessória presidencial. Quando Temer sai do país, Maia precisa assumir. Na ausência ele, sobra para Eunício.
A lei eleitoral, porém, impede que qualquer um dos dois dispute a eleição se ocupar uma cadeira no Executivo.
Ou seja, a partir de agora, a qualquer tempo, se Temer fizer uma viagem ao exterior, Maia e Eunício devem correr para arrumar as malas e arrumar um destino além das fronteiras nacionais.
Caso contrário, não poderão ser candidatos a coisa alguma.