O presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira, é alvo da Operação Lava Jato, deflagrada nesta terça-feira (24).
Os mandados foram autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A operação foi deflagrada em conjunto com a Procuradoria Geral da República (PGR).
Há mandados também contra o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), com buscas no gabinete e no apartamento dele. Ainda não foram divulgados detalhes sobre a operação desta manhã, mas o deputado já foi acusado de corrupção passiva, no âmbito da Lava Jato.
O parlamentar é suspeito de intermediar uma negociação entre o ex-presidente do PSDB, Sérgio Guerra, e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, para barrar as investigações da CPI da Petrobras no Senado.
A denúncia foi rejeitada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em dezembro, mas no dia 14 de março, a Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou um recurso ao STF contra a rejeição.
Segundo informações publicada no jornal Estado de SP, a procuradora-geral Raquel Dodge aponta que a denúncia não foi baseada em elementos obtidos apenas através de delação premiada, como argumentado pela defesa do pepista. A suspeita é de que Guerra, morto em março de 2014, teria recebido R$ 10 milhões das empresas Queiróz Galvão e Galvão Engenharia, a fim de que as investigações não mostrassem resultados. Eduardo da Fonte nega a acusação.