Presidente nacional do Republicanos, o deputado federal Marcos Pereira comemorou em entrevista a coluna Painel, sobre o crescimento no número de prefeitos do partido de 208 eleitos em 2020 para 430 agora, um salto de 106%.
“Nossa meta era chegar a 300 prefeituras, que alcançamos com sobras”, diz. Ele destaca dois locais: Paraíba, onde o partido elegeu 25% dos prefeitos do estado, e São Paulo, em que conquistou 80 prefeituras e reelegeu mandatários de cidades importantes como Campinas e Sorocaba.
Grande parte do sucesso, afirma Pereira, se deve à participação do governador Tarcísio de Freitas, filiado à legenda.
“Tarcísio se saiu muito bem, pela primeira vez atuou como agente político, conversando com lideranças. A ida do Ricardo Nunes ao segundo turno se deve sobretudo à participação dele”.
Esse desempenho, para o presidente do Republicanos, credencia o governador como candidato à reeleição em 2026 pelo partido. “Ele é candidato a reeleição, vai estar conosco, não tenho dúvida”, disse. O PL, no entanto, tenta filiar o governador, que por enquanto descarta mudar de legenda.
Já sobre a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ele faz reparos. “Não foi a meu ver como deveria ser, poderia ser melhor. Mas é o estilo do Bolsonaro, tem que respeitar”, afirma.
Pereira não quis comentar as críticas feitas pelo pastor Silas Malafaia sobre Bolsonaro, que o chamou de covarde em entrevista à colunista Mônica Bergamo, da Folha.
O dirigente afirma que, no caso do segundo em turno na cidade de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) não precisa fazer grandes correções de rota para atrair o eleitorado de Pablo Marçal (PRTB). “Ricardo só tem que continuar sendo ele, o eleitor do Marçal virá naturalmente”.