Com forte atuação no Congresso Nacional e junto ao governo federal, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) irá realizar na próxima segunda-feira (10) a primeira reunião deste ano do Conselho Político ampliado da entidade, com o objetivo de discutir as pautas prioritárias para os Entes locais em 2025. O encontro será realizado na sede da CNM, em Brasília.
O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, fez o convite para a participação dos gestores. “Eu quero conclamar todos os gestores para que estejam em Brasília para a nossa reunião. Na oportunidade vamos receber novos presidentes das entidades estaduais, microrregionais, da nossa diretoria e, principalmente, os prefeitos e as prefeitas para que, se estiverem em Brasília, participem conosco desta importante reunião”, convidou.
O Conselho Político da CNM é um espaço importante para o debate das pautas prioritárias do movimento municipalista. Entre os destaques está a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 66/2024, elaborada pela CNM e que traz um pacote de medidas importantes para a previdência dos Municípios, um dos principais gargalos das administrações locais. A Proposta estabelece, entre outros pontos, parcelamento das dívidas dos Municípios, com prazo de 300 meses; novo regime especial de precatórios, com limite anual para pagamento; e a extensão da Reforma Previdenciária com as mesmas regras do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) dos servidores da União para os Municípios. São mais de R$ 330 bilhões em impacto aos Municípios.
Além disso, outros temas importantes também serão abordados, como o papel dos Municípios na implementação da Reforma Tributária; as mudanças legais e cenários para os recursos bloqueados de emendas parlamentares; a PEC 25/2022, que busca aumento em 1,5% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) no mês de março; a PEC 253/2016, que traz legitimação dos Municípios para propor Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) e Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC); a PEC 31/2024, que cria a Autoridade Climática Interfederativa; e outras pautas fundamentais para o movimento municipalista.
“São projetos para aliviar as contas, principalmente dos gestores que estão assumindo agora. E também projetos estruturantes para os Municípios. Então os prefeitos e as prefeitas que puderem estar em Brasília para a discussão desses temas de tamanha relevância para os Municípios vão agregar muito às nossas propostas”, completou o presidente da Confederação.