Integrante de um “esforço global” pela libertação de Julian Assange, o presidente Lula da Silva (PT) comemorou o acordo firmado pelo fundador do WikiLeaks junto aos Estados Unidos, viabilizando que ele deixasse a prisão, no Reino Unido.
“O mundo está um pouco melhor e menos injusto hoje. Julian Assange está livre depois de 1.901 dias preso”, celebrou o mandatário, por meio do X, nesta terça-feira (25).
“Sua libertação e retorno para casa, ainda que tardiamente, representam uma vitória democrática e da luta pela liberdade de imprensa”, concluiu o presidente do Brasil.
Como parte de acordo firmado com os EUA, nesta segunda-feira (24), Julian Assange concordou em se declarar culpado de uma acusação de crime de disseminação ilegal de material de segurança nacional em troca de sua libertação da prisão, no Reino Unido.
O jornalista respondia a 18 acusações relacionadas à divulgação de documentos confidenciais, que poderiam levar a uma pena de até 170 anos de prisão.
Com o acordo, ele admitiu culpa por apenas uma acusação, cuja previsão é uma pena de cinco anos de cárcere, tempo de prisão já cumprido por Assange.