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quinta-feira 6 de julho de 2023 às 17:35h

Presidente de sindicato rural e ex-vice-prefeito: quem é o alvo da PF suspeito de financiar tentativa de atentado a bomba

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Um dos investigados por financiar atentados a bomba no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, Ricardo Guimarães de Queiroz é segundo  Paolla Serra, do jornal O Globo, presidente do Sindicato Rural de Marabá, no Pará, e já foi até vice-prefeito de Itupiranga. Alvo de um mandado de busca e apreensão nesta manhã, o empresário acabou sendo preso em flagrante pela Polícia Federal após ser flagrado com armas de fogo em situação irregular, na manhã dessa quinta-feira.

Alvo de um mandado de busca e apreensão nesta manhã, o empresário acabou sendo preso em flagrante pela Polícia Federal após ser flagrado com armas de fogo em situação irregular — Foto: Reprodução

Alvo de um mandado de busca e apreensão nesta manhã, o empresário acabou sendo preso em flagrante pela Polícia Federal após ser flagrado com armas de fogo em situação irregular — Foto: Reprodução

De acordo com a PF, a ação de hoje visava apurar possíveis financiadores dos atos, ocorridos 2 e 8 de dezembro de 2022, quando várias pessoas invadiram a área de acesso restrito e adjacências do local, causando uma série de transtornos à segurança aérea e ao serviço aeroportuário.

Nascido em Minas Gerais, Queiroz recebeu o título de cidadão paraense, em 19 de junho de 2017. Na justificativa, a Assembleia Legislativa daquele estado ponderou que se trata do “pioneiro das vaquejadas e cavalgadas”, “pecuarista” e “dono de uma das maiores criações de gado” de Itupiranga.

Ele exerceu o cargo de vice-prefeito de Itupiranga no mandato 2016-2020 pelo Partido Republicano Brasileiro (PRB), somando à chapa de José Milesi. Na época declarou R$ 591.461,12 em bens, que incluem duas fazendas em Itupiranga, além de terrenos em Marabá, veículos e quotas em empresas.

O advogado Antônio Quaresma, que representa Queiroz, negou a participação dele nos crimes. “Ficou claramente verificado a não participação do Ricardo dentro dos eventos, até porque a participação dele no movimento foi manifestação pacífica realizada no quartel geral em Brasília e em outros períodos”, informou.

A ação da PF cumpriu, no total, seis mandados de busca e apreensão no Pará, em Mato Grosso e no Distrito Federal. Os envolvidos estão sendo investigados pelos crimes de atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo, crime de atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública e associação criminosa – todos previstos no Código Penal.

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