O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou em entrevista nesta quinta-feira, 30, que a primeira sondagem feita para o Brasil ingressar na Opep+ ocorreu após a visita de Haitham Al Ghais, secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), em outubro.
Como publicou o site da Jovem Pan mais cedo, o Brasil foi convidado nesta quinta-feira para aderir à Opep+, composta pelos 13 membros da Opep (com a Arábia Saudita à frente) e outros dez países associados liderados pela Rússia.
O país está entre os dez maiores produtores de petróleo e é o maior produtor da América Latina desde 2016, atingindo um recorde de 3,7 milhões de barris por dia em setembro deste ano, segundo a agência de referência de preços Argus Media.
De acordo com Prates, o país tem até junho do próximo ano para dar a resposta. “Até lá serão analisados os regramentos, os estatutos e os processos relativos à Opep+”, disse. Ainda segundo o executivo, o convite recebido pelo Brasil é ‘bastante histórico’. “A Opep quer o Brasil no grupo para influenciar a organização e se tornar uma exportadora de insumos energéticos ou desenvolvedores de insumos energéticos”, finalizou.