O presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, informou nesta terça-feira (14), em comissão geral na Câmara dos Deputados, que os impostos estaduais, em particular o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), são aqueles com maior impacto no preço da gasolina. A explicação repete o discurso do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Ao apresentar gráfico com a composição do preço, Silva e Luna apontou conforme o Metrópoles, que a parte que corresponde à Petrobras representa R$ 2 no custo de quase R$ 7 vendido hoje na bomba.
“Aí entra a parcela que cabe a Petrobras para cobrir custos de produção e refino do óleo. E, dependendo, é de até 10 anos esse percurso para poder chegar até a refinaria, investimentos, juros da dívida. Vamos lembrar que a empresa está bastante endividada, até curto prazo, em participações governamentais”, disse.
“A segunda parte do preço corresponde a uma série de tributos e outros termos da equação, a distribuição de revenda, o custo da mistura de etanol e anidro, impostos estaduais, ICMS, impostos federais, Cide, Pis, Cofins, e etc. Desses impostos aqui, o que afeta e acaba impactando a parte de todos os outros é o ICMS”, disse o presidente da empresa.