O presidente da Guiana, Irfaan Ali, confirmou que se reunirá com o ditador Nicolás Maduro. O encontro, marcado para tratar da disputa pela região de Essequibo, está previsto para a próxima quinta-feira (14) em São Vicente e Granadinas.
Ali disse à AFP estar “firme” com a decisão da Corte Internacional de Justiça (CIJ): “Não é para negociações. Isso não vai mudar”.
“A Guiana está plenamente comprometida com o processo da Corte Internacional de Justiça e o resultado da corte.”
A Corte Internacional de Justiça decidiu que a Venezuela não pode tentar anexar Essequibo.
Na terça, 5, Maduro divulgou o que seria o novo mapa da Venezuela, com a incorporação de Essequibo, região que representa 70% da vizinha Guiana, ao território venezuelano.
O ditador também anunciou a criação da zona de defesa integral da Guiana Essequiba e nomeou o major-general Alexis José Rodríguez Cabello como autoridade da área.
A Venezuela organizou um plebiscito em seu território para avalizar a anexação de parte do território do país vizinho. Obviamente, a consulta não contou com a participação dos 125 mil habitantes da região que pertence à Guiana e é rica em petróleo.