Gianni Infantino foi reeleito presidente da Fifa. A confirmação aconteceu na quinta-feira (16), durante o 73º Congresso da entidade na cidade de Kigali, capital de Ruanda. O dirigente terá mais quatro anos de mandato, e prometeu uma receita recorde de US$ 11 bilhões (cerda de R$ 58 bilhões).
O cartola pediu que mais futebol seja jogado em torno do mundo.
Infantino não teve oposição no pleito, tornando sua reeleição como chefe da entidade apenas uma formalidade. Isso acontece em um momento em que o dirigente não vive seu momento de maior popularidade, principalmente após o desgaste por um plano fracassado de jogar a Copa do Mundo a cada dois anos.
“É uma honra e um privilégio incríveis e uma grande responsabilidade”, disse Infantino. “Prometo continuar servindo a Fifa e o futebol em todo o mundo. Aos que me amam, e sei que são muitos, e aos que me odeiam… amo todos vocês”.
Infantino confirmou que a receita da Fifa atingiu níveis recordes no último ciclo de 2019-22, mas prometeu aumentar substancialmente novamente com a expansão dos torneios da Copa do Mundo masculina e feminina e a introdução do Mundial de Clubes com 32 equipes.
“As receitas subiram para um recorde de US$ 7,5 bilhões (até 2022) em um período atingido pela COVID-19. Quando cheguei, as reservas da Fifa estavam em cerca de US$ 1 bilhão, hoje estão em quase US$ 4 bilhões”, disse Infantino.
“Prometemos um novo recorde de receita para o próximo ciclo de US$ 11 bilhões. O novo Mundial de Clubes não está incluído nesse valor, então pode aumentar em alguns bilhões (mais)”.
Infantino disse que a Fifa continuará revisando o sistema de transferências para “melhorar a transparência” e sugeriu que a organização possa discutir um teto salarial.
“Devemos melhorar nossos regulamentos e estatutos da Fifa. Continuaremos a desenvolver nossos princípios de boa governança e examinar o sistema de transferências, e talvez ter uma discussão para melhorar a transparência das taxas de transferência e salários”.
“Pode ser necessário introduzir um limite, temos que pensar como podemos fazer isso. Vamos analisá-lo com todas as partes interessadas e ver o que podemos fazer”.
Gianni Infantino foi eleito pela primeira vez em um Congresso Extraordinário em 2016, após a renúncia de seu antecessor, Joseph Blatter, e manteve seu cargo sem oposição três anos depois.
Mas isso conta como seu segundo mandato e, portanto, ele estará disponível para um terceiro e último mandato dentro de quatro anos.