Rogério Caboclo, que foi afastado do comando da CBF neste último domingo (6), teria feito uma oferta de R$ 12 milhões para comprar o silêncio da secretária que o acusa de assédio sexual. Segundo o Fantástico, a funcionária recusou a proposta e foi aconselhada por advogados a gravar as conversas.
O programa divulgou ontem as gravações em que Caboclo, ao ficar sozinho com a secretária, faz declarações de cunho pessoal e sexual. Num dos trechos, ele oferece uma taça de vinho a ela, que recusa. Logo depois, pergunta: “Você se masturba?”
Na denúncia que fez ao Comitê de Ética da CBF, a funcionária diz que situações como essa eram frequentes e afirma também que o presidente da entidade a insultava e a humilhava na frente de outros diretores, o que poderia configurar também assédio moral.
Em nota da defesa, Caboclo nega que tenha cometido assédio, mas admite que houve “brincadeiras inadequadas”.