Segundo o jornal Correio, o café caminha a passos largos para se tornar o principal vilão da cesta básica a partir de 2022, projeta o presidente da associação que representa os cafeicultores baianos (Assocafé), João Lopes Araújo. “Nos 45 anos como produtor, é a pior fase que vivenciei. Secas e geadas na Bahia, Minas Gerais e Paraná derrubaram a produção. A safra no Brasil em 2021 deve ser de 15 milhões a 20 milhões de sacas a menos. Isso colocará o preço nas alturas”, avalia.
A carestia no café irá além do país. “O Brasil é o maior produtor e responde por grande parte do abastecimento no mundo. A saca do bica corrida, tipo mais comum, pulou de R$ 400 para R$ 1.600. A alta será global, e faltará café no mercado”, conclui João Lopes Araújo.