Segundo Jairo Costa Júnior, da coluna Satélite, do jornal Correio, a recusa do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD), em instalar a CPI das invasões de terra pelo MST na Bahia, criou desgastes para entre produtores rurais e lideranças do agronegócio, que atribuem a ele a decisão. Representantes do setor afirmaram ao colunista, que se dizem enganados por Menezes, que foi um dos 28 signatários do pedido apresentado pelo deputado Leandro de Jesus (PL) e manifestou apoio à criação da CPI, durante o ato realizado por produtores na Assembleia em 25 de abril. Dois dias depois, contudo, Menezes arquivou o requerimento, com base no parecer do chefe da Procuradoria Jurídica da Casa, Graciliano Bomfim, que alegou a inconstitucionalidade da CPI por invadir esfera privativa da União.
Reação adversa
Aliados do presidente da AL-BA garantem que ele é pessoalmente a favor da investigação parlamentar sobre o MST, mas foi emparedado pelo posicionamento de Graciliano Bomfim. Por outro lado, consideram que Adolfo Menezes errou ao assinar o pedido, quando deveria manter a neutralidade que o cargo exige, diz a publicação do jornal Correio.