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sexta-feira 19 de fevereiro de 2021 às 08:49h

Presidente da AL-BA defende que volta às aulas na Bahia só após crise do Covid-19 diminuir

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O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), deputado Adolfo Menezes (PSD), entende que o retorno às aulas não pode acontecer agora, justo quando a curva da contaminação e de óbitos em decorrência da Covid-19 chega ao seu ponto mais elevado, comprometendo o atendimento nas redes particular e pública de saúde – obrigando o governador Rui Costa à medida sem precedentes de colocar a maior parte da Bahia sob toque de recolher para frear a disseminação do novo coronavírus.

O parlamentar afirmou que compreende a aflição dos pais, é solidário, pois haverá uma indesejável lacuna no aprendizado e mesmo na socialização de todos os estudantes que vivenciaram a pandemia, mas insiste que tudo pode ser mitigado, contornado, e até o tempo perdido pode ser recuperado, menos a saúde e a vida. Portanto, considera que “absolutamente não é o momento de falar em retorno às aulas presenciais. É melhor atender às recomendações dos especialistas, da ciência, que recomenda a todos nesse momento grave prudência e a menor exposição possível ao novo coronavírus”.

Ele acredita que esse é um debate que começa com atraso aqui e no resto do Brasil, uma discussão que precisa envolver a todas as pessoas ligadas à educação para a fixação de um protocolo seguro para crianças, adolescentes e universitários retornarem às salas de aula com a maior segurança possível – quando o perigoso momento de crise atual passar. O deputado Adolfo Menezes reafirmou ainda o seu apoio às medidas responsáveis que o governador Rui Costa, o prefeito de Salvador Bruno Reis e outras autoridades estaduais e municipais tem implementado em defesa da vida.

Passeata

Um grupo de manifestantes defendendo a imediata volta às aulas na Bahia protestou nesta quinta-feira (18), no Centro Administrativo. Eram cerca de 60 pessoas vestidas de preto, com faixas e cartazes em defesa do retorno às aulas presenciais – a maioria com a expressão “luto” e slogans como “a educação não pode esperar” ou “escola com estrutura e local de proteção ao risco”. O grupo não pediu qualquer audiência, limitando-se a discursar a partir de um carro de som. Para os manifestantes, não há motivo sanitário que justifique o fechamento das escolas, o que “pune crianças e jovens de forma desrespeitosa”. Da ALBA, o grupo seguiu em direção à Secretaria de Educação e à governadoria.

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