Primeiro presidenciável a convidar o então juiz Sergio Moro para o ministério da Justiça, Alvaro Dias foi “premiado” pela Lava-Jato por bom comportamento.
Parte de supostos crimes delatados por Fernando Baiano, Pedro Corrêa e Leonardo Meirelles prescreveram ao fim do ano passado.
O senador foi acusado de receber propina para abafar a CPI da Petrobras entre 2009 e 2010. Como ele tem mais de 70 anos, o prazo prescricional caiu pela metade – 8 anos -, vencido, portanto, em 2018.
É possível que as delações façam espuma com o nome de Dias, mas é fato que a turma de Curitiba deveria ter mandado o inquérito que versa sobre essas acusações ao STF, para que desse andamento ao processo.
Não aconteceu. O procurador José Alfredo de Paula e Silva não localizou o inquérito quando solicitado. Ele responde diretamente à competente Raquel Branquinho, supervisora da Lava-Jato na PGR.