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quinta-feira 22 de outubro de 2020 às 10:33h

Prefeitura reconstrói dezenas de escolas em 8 anos

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Ao entrar em uma escola municipal em Salvador até o fim de 2012 era fácil ver o cenário de degradação que não era atrativo nem acolhedor para alunos e professores. Mas, com os esforços da Prefeitura nos últimos oito anos, essa realidade se transformou. A gestão demoliu 42 unidades escolares que tinham o padrão pré-moldado e novos equipamentos foram reconstruídos em alto padrão, para permitir que a capital avance ainda mais na qualidade do ensino público.

Na segunda-feira passada (19), a última unidade no modelo pré-moldado, o Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) União da Boca do Rio, no Imbuí, deu adeus à precária estrutura para ser transformada. A expectativa da Secretaria Municipal de Educação (Smed) é que, no próximo ano, sejam inauguradas mais 11 escolas reconstruídas. Até o final deste ano, está prevista a entrega de 12 unidades escolares que também passaram por reconstrução.

De acordo com o diretor de Infraestrutura da Rede Escolar da Smed, Bernardo Xavier, Salvador passou por uma transformação radical na educação que pode ser percebida não apenas pela infraestrutura oferecida, mas, também, pelo avanço em paralelo no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

“A Prefeitura trouxe as melhores práticas para a escola pública. Antigamente as pessoas tinham o sentimento de que escola era um lugar acabado e ruim, mas hoje não deixamos nada a desejar para as escolas da rede privada. São equipamentos que permitem que o aluno aprenda, se desenvolva e saia da escola um cidadão melhor”, pontuou.

Investimento e mudanças

Com a reconstrução de unidades escolares, desde o início da gestão, a Prefeitura já investiu R$ 230 milhões. Já no quesito reforma, manutenção e melhorias, o montante investido pelo município chega a R$ 400 milhões.

O gestor relembrou que a infraestrutura das escolas era calamitosa e ela impactava diretamente no desenvolvimento dos alunos. “É um marco para a gestão acabar com todas as escolas pré-moldadas. Elas tinham a acústica ruim, conforto térmico péssimo, quando chovia molhava muito, as paredes davam choque porque a fiação elétrica não tinha o isolamento adequado”, destacou o gestor.

Dentre os diferenciais da nova infraestrutura que é oferecida para que o ensino público municipal seja ainda melhor, Xavier destacou a inclusão de quadras cobertas, salas climatizadas, cozinhas industriais, projetos que aproveitam a iluminação solar entre outros aspectos. Ele reforçou ainda que houve uma preocupação para que as novas escolas ganhassem acessibilidade total permitindo a inclusão dos alunos, funcionários e da equipe pedagógica.

Nos espaços com terrenos amplos foi priorizada a instalação de rampas de acesso. Já nas áreas mais verticalizadas foram inseridos elevadores e plataformas elevatórias. Os banheiros e demais espaços também foram projetados para inclusão total da comunidade escolar.

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