O calçadão da Barra está sob protocolo de segurança com o intuito de evitar aglomerações, no trecho entre o Porto e o Barra Center, a partir desta última sexta-feira (26) e por prazo indeterminado. Depois do trecho permanecer fechado, o local está agora liberado apenas para a prática de atividades físicas, das 5h às 22h, e o acesso da população só é permitido com o uso de máscara de proteção.
A medida é fiscalizada pela Guarda Civil Municipal (GCM), presente em quatro postos de controle: no Porto da Barra, no Farol, no Barra Center e no Hospital Espanhol. O órgão distribuirá três mil máscaras para cidadãos que passarem pelo local sem o utensílio.
Além disso, os bancos e mobiliários em toda a extensão do percurso foram retirados para gerar mais espaço para quem quiser fazer caminhadas, correr, andar de bicicleta, patins e skate, mantendo o distanciamento social. A população conta com oito estações de higienização das mãos, sendo duas delas em cada posto de controle da GCM.
Os agentes também fazem a orientação do fluxo das pessoas: no lado da praia, os cidadãos são instruídos a seguir no sentido Barra Center ao Farol. Do lado oposto, o sentido de deslocamento é o contrário, do Farol ao Barra Center. Isso para reforçar o distanciamento social.
Farol fechado
Vale ressaltar que não está permitido o comércio de ambulantes no calçadão. O acesso à praia continua interditado. Também não é permitido o acesso ao Farol da Barra, que teve o entorno do gramado tapumado. Além disso, o estacionamento de veículos está proibido.
“Todos podem, agora, praticar esportes de forma segura e não mais como vimos na semana retrasada: uma orla cheia, aglomerada e com grande possibilidade de contaminação do coronavírus. Por conta disso, houve a decisão mais dura de fechar mesmo a orla. Agora, esperamos que, se a população seguir os protocolos, isso não ocorra novamente”, disse o diretor municipal de Segurança Urbana e Prevenção à Violência, Maurício Lima.
Ele lembrou que as medidas adotadas na Barra podem acontecer em outros trechos de orla. “Se a Prefeitura notar que o mesmo problema que aconteceu na Barra vai se repetir em outros locais, podemos adotar as mesmas ações que estamos tomando aqui como uma espécie de projeto piloto”, declarou.