A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), ligada à Prefeitura de Porto Alegre, pediu, nesta sexta-feira (3), para a população evitar o Centro Histórico e se retirar da região para locais seguros.
Segundo o último boletim da administração municipal, todos os acessos ao Centro Histórico estão bloqueados devido ao acúmulo de água e alagamento nas vias. Ao menos 43 ocorrências estão em aberto, sendo 26 bloqueios tot
Rodoviária de Porto Alegre está embaixo d’água
A Avenida Júlio de Castilhos, uma das principais da região, está alagada a partir da praça Parobé e do Mercado Público. A rodoviária de Porto Alegre, também no centro, amanheceu tomada pela água. A área de embarque e desembarque, assim como os estabelecimentos do local, estão fechados.
Cheia histórica
Nesta madrugada, o nível do Rio Guaíba, que circunda a capital gaúcha, ultrapassou os quatro metros, na segunda maior inundação conhecida do local, se aproximando do recorde histórico de 1941, quando as águas chegaram a 4,75 metros — projeção aguardada para hoje. À época, 70 mil pessoas ficaram desabrigadas. Já são 31 óbitos em todo estado e 74 desaparecidos.
Em coletiva virtual, o governador Eduardo Leite (PSDB) contou da previsão de que o nível do lago possa chegar a 5 metros até sábado (4). Se assim confirmar, será a maior enchente da história de Porto Alegre. “Quero pedir mais uma vez que as pessoas tenham a percepção de urgência em relação ao que está ocorrendo no Estado”, alertou o tucano.
Porto Alegre, Barra do Ribeiro, Guaíba, Eldorado do Sul e as ilhas do Guaíba são os locais de maior atenção. As cinco ilhas de Porto Alegre — Mauá, Pavão, Grande dos Marinheiros, Flores e Pintada — estão atualmente alagadas. A Defesa Civil já deu início ao processo de evacuação. Duas pontes que dão acesso à capital gaúcha, pela zona sul, nas cidades de Pelotas e Rio Grande, foram bloqueadas por conta do acúmulo de água na pista.
O Centro de Informações e Emergências de Porto Alegre (Ceic-POA) emitiu alertas sobre o risco de inundação em bairros como Humaitá, Navegantes, São Geraldo e Floresta, assim como na “parte baixa” do Centro Histórico.
ais e nove bloqueios parciais de vias.