Após o anúncio da aprovação, pelo Conselho da Petrobras, da venda da Refinaria Landulpho Alves, levanta-se uma preocupação sobre o domínio do mercado. A Shell, que em 2011 se associou à Cosan criando a Raizen, se torna agora a protagonista dos combustíveis. O impacto deste monopólio já deixa o setor apreensivo e o custo maior pode ficar para o consumidor.
Mas conforme a coluna Carrasco do jornal A Tarde, antes de fechar efetivamente o negócio, os compradores da Petrobras terão de resolver alguns impasses milionários junto à Prefeitura de Madre de Deus, como indenização por gravíssimos danos ambientais por vazamento de um de seus tanques de substâncias químicas, bem como a redução do valor da venda em razão de que parte da área – apesar de abandonada pela RLAM – foi declarada de utilidade pública pelo prefeito de Madre de Deus e terá de ser excluída da transação. O prefeito Dailton Filho (PSB) já avisou que os impasses, inclusive os ambientais, terão de ser resolvidos pela Petrobras ou pelos árabes, sob pena de impedir judicialmente a conclusão da negociação.