Por iniciativa da Prefeitura de Jequié, através da Secretaria de Desenvolvimento Social, em parceria com o 19º Batalhão de Polícia Militar, foi realizado, na última sexta-feira (13) na sede do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), do Jequiezinho, mais um diálogo sobre os avanços da Lei Maria da Penha, nesses 13 anos de sua criação. Com o slogan ‘Vamos meter a colher, SIM!’, o objetivo da ação é buscar fortalecer as informações que são essenciais para o entendimento da lei que protege as mulheres contra a violência e, assim, inibir tais ações. Na ocasião, estiveram presentes a coordenadora do CRAS do Jequiezinho, Amanda Schultz; a comandante da Ronda Maria da Penha Jequié, a tenente, Patrícia de Oliveira Batista; policiais militares da Operação Ronda Maria da Penha da Polícia Militar (ORMP/PM) e dezenas de pessoas atendidas pelo CRAS.
Durante o encontro, diversos tópicos foram discutidos, levando as pessoas presentes a terem conhecimento a respeito da Lei Maria da Penha e quais os tipos de violência que são cometidas contra as mulheres, como violência física, sexual, moral, patrimonial e psicológica. Foram exemplificadas situações que levam ao ciclo de violência e os impactos na autoestima da mulher, como reconhecer a violência e buscar ajuda nos órgãos de segurança e de proteção.
Segundo a coordenadora do CRAS, do Jequiezinho, Amanda Schultz, o diálogo teve a missão de levar informações a respeito da Lei Maria da Penha, conscientizando as pessoas, sobretudo, as mulheres, para que possam identificar ações de violência exercidas contra elas e outras pessoas.
“Sabemos que boa parte dos casos de violência cometidas contra as mulheres não vêm a público por medo ou pela dependência do agressor. Isso tem a vê, também, com a falta de informações sobre os direitos das mulheres e com a falta de encorajamento, que muitas deles sentem, para enfrentar a violência. A Lei Maria da Penha existe para isso: para defender e proteger essas mulheres. Trazer o diálogo, com esses temas, para dentro da comunidade da Baixa do Bonfim, Pau Ferro e adjacências, é uma forma de fortalecer essas informações, de orientar essas pessoas a respeito da lei e dos direitos e evitar que esse círculo aumente e venha a causar mais vítimas.”, destacou a coordenadora do CRAS, do Jequiezinho, Amanda Schultz.