O contrato da empresa de fornecimento dos cilindros de oxigênio industrial como se fossem hospitalar com a prefeitura de Teixeira de Freitas, no sul da Bahia, foi cancelado na quarta-feira (4), após recomendação do Ministério Público do Estado (MP-BA).
A adminstração do município não deu detalhes da suspensão do contrato e infomrou que vai comentar o assunto em coletiva que será realizada na quinta-feira (5).
A recomendação do MP foi feita apó o filho do dono da empresa Assis & Rodrigues, investigada sob suspeita de fraudar o equipamento, ser preso. Ele foi flagranteado no dia 28 de agosto, ao se apresentar como contador da firma. O suspeito, identificado como Diogo Lemos Dias dos Santos, foi solto no dia seguinte.
Em depoimento, de acordo com a Polícia Civil, o homem informou que o pai, Izaias da Silva, está em viagem fora do Brasil. O país onde o empresário está não foi divulgado. Ele é procurado.
Conforme a polícia, no esquema criminoso, os cilindros de oxigênio industrial, que são pretos, eram pintados de verde, cor do material hospitalar, para enganar os clientes. Além disso, os lacres dos recipientes também eram trocados. Na ação da polícia, foram apreendidos nove cilindros adulterados e alguns documentos.
Registros apontam que o material foi repassado para mais de dois hospitais na região sul do estado. Entre eles, estão o Hospital Municipal e a Unidade Municipal Materno Infantil, em Teixeira de Freitas. Ainda não se sabe se o uso do material provocou danos a algum paciente.
Conforme a polícia, além de Teixeira de Freitas, o grupo também pode ter repassado o oxigênio para Alcobaça, Caravelas, Ibirapuã e Vereda.