Educadora, líder comunitária, militante da liberdade religiosa, como porta-voz das religiões de matriz africana, bem como dos direitos das mulheres e da população negra, Valdina de Oliveira Pinto, mais conhecida como Makota Valdina, deixou um grande legado.
Foi com esse histórico de militância e contribuição social, que o vereador Sílvio Humberto (PSB) apresentou o Projeto de Lei para denominar a escola municipal do Engenho Velho da Federação de Makota Valdina.
A homenagem para a liderança diante de seus grandes feitos em vida foi aprovada pelo prefeito ACM Neto que sancionou, na última quinta-feira (25), a lei n° 459/2019 e, a partir daquela data, a escola passará a levar o nome da líder religiosa.
“Conheci de perto todo o empenho, dedicação e amor ao ser humano empenhado por Makota Valdina. Uma mulher de fibra, alegre e de uma suavidade que encantava. Uma grande história que não podemos deixar de manter viva e acessa na memória de todos”, apontou Sílvio Humberto.
Após longa caminhada no axé, em 1975, Valdina de Oliveira foi iniciada no candomblé sendo confirmada para o cargo de Makota (assessora de Mãe-de-Santo), no Terreiro Tanuri Junsara.