O prefeito Bruno Reis (UB) explicou na manhã desta segunda-feira (16) a intermediação feita pela Prefeitura de Salvador para o pagamento da indenização de R$ 12 milhões para os cerca de 800 trabalhadores do antigo Consórcio Salvador Norte (CSN) que não foram contratados pelas demais concessionárias.
De acordo com a prefeitura, os funcionários devem ser indenizados em até 90 dias após uma articulação conduzida pela gestão municipal. Ele também afirmou que a prefeitura tem auxiliado os trabalhadores com cestas básicas e intermediou, junto à Delegacia Regional do Trabalho, para que os profissionais recebessem seguro-desemprego.
“Mesmo sem ser uma obrigação da prefeitura, nós mediamos um acordo lá atrás com a empresa, em que a prefeitura reconheceu créditos e indenizou em R$ 20 milhões aqueles trabalhadores que não foram contratados. Os que agora não foram aproveitados pelas empresas atuais dependem da venda dos terrenos que são de propriedade do grupo”, contou.
O prefeito disse ainda conforme o portal g1 Bahia, que a prefeitura ajudou na mediação da venda dos terrenos. O valor vai ser destinado para o pagamento das indenizações.
Bruno explicou que, inicialmente, a incorporadora queria pagar apenas R$ 12 milhões, mas com a mediação da prefeitura esse valor subiu para R$ 20 milhões. O imóvel também estava alienado a um banco privado, com dívida de R$ 18 milhões.
A negociação junto à instituição financeira, conforme a prefeitura, garantiu a redução da dívida para R$ 8 milhões.
“Então, da venda do terreno vão sobrar R$ 12 milhões para indenizar os 800 trabalhadores que desde que não foram contratados. A prefeitura vem dando uma cesta básica por mês” revelou.
O gestor afirmou também que as negociações já foram fechadas e que aguarda questões burocráticas entre sindicato, banco e a empresa que vai comprar o terreno para que os funcionários possam ser indenizados.