O programa Marias na Construção está com inscrições abertas, até esta sexta-feira (27), para novas turmas nos cursos de Eletricista de Instalações Industriais, Eletricista de Automóveis, Aplicador de Revestimento Cerâmico e Rejuntamento e Montador de Sistemas Fotovoltaicos. As interessadas devem preencher o formulário disponível no link encurtador.com.br/zAHKS e também na Bio do Instagram (@spmj.salvador) da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ).
Ao todo, estão sendo disponibilizadas 80 vagas para as quatro turmas. Para se inscrever é necessário ter concluído o 5º ano do Ensino Fundamental I (ou equivalente), ter, no mínimo, 18 anos completos e apresentar cópias de RG, CPF, do comprovante de residência e do histórico ou atestado escolar.
As aulas para essas novas turmas ocorrerão a partir dos dias 1º e 6 de fevereiro no Senai Dendezeiros. Os cursos dão direito a auxílio-transporte e certificado. Após a conclusão do curso, o Serviço Municipal de Intermediação de Mão de Obra (Simm) atua na inserção das mulheres no mercado de trabalho.
Inserção – O programa Marias na Construção foi lançado em julho de 2019 com o objetivo de formar mulheres na área da construção civil, por meio de ações de aperfeiçoamento, qualificação e colocação profissional. É desenvolvido pela SPMJ e conta com a parceria da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda (Semdec).
Segundo a titular da SPMJ, Fernanda Lordêlo, o programa passou por uma ampliação, visando atender mais mulheres. Em janeiro deste ano, 222 mulheres que participaram das turmas de 2022 foram certificadas e tornaram-se aptas a atuar no setor.
“Juntamente com o programa Treinar para Empregar da Semdec, vamos ofertar nesse primeiro semestre 24 novas turmas de sete cursos diferentes. Todo esse esforço é para que as mulheres alcancem a sua autonomia financeira, principalmente aquelas que porventura sejam vítimas de violência doméstica e familiar, uma vez que a dependência econômica é um dos maiores entraves para se romper o ciclo de violência”, diz.