Os prefeitos das cidades de Salvador, Bruno Reis (DEM), Dr. Pitágoras (PP) de Candeias, Dailton Filho (PSB) de Madre de Deus e Antônio Calmon (PP) de São Francisco do Conde, estiveram reunidos, nesta terça-feira (28), no Palácio Thomé de Souza. A intenção foi discutir estratégias para garantir compensações ambientais e sociais aos municípios no processo de venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM) e dos ativos da Petrobras na RMS, ao grupo árabe Mubadala, através da empresa Acelen.
Na ocasião, os gestores defenderam a participação dos municípios nos processos de licenciamento e transferência de licenças, e de apuração de compensações, com auditoria das licenças existentes.
Mesmo reconhecendo a importância da Petrobras para o desenvolvimento econômico da região, os prefeitos avaliam que, apesar do apoio à venda da refinaria para a nova empresa, essa é a hora propicia para se fazer um balanço ambiental da operação da empresa.
“Esta é uma oportunidade única para garantir que os eventuais danos causados durante os 50 anos de operação da refinaria, a exemplo da diminuição da fauna marinha, e dos impactos sociais da contaminação do solo e do ar, sejam reparados. Esta é uma região que possui povos tradicionais, como indígenas e quilombolas, além de pessoas que dependem da pesca, que foram bastante afetadas pela atividade. Precisamos fechar bem um ciclo para começar um novo, com mais controle e monitoramento ambiental, preservando nossas riqueza natural mais valiosa, que é a Baía de Todos os Santos, uma causa de toda a Bahia, de todos os baianos.”, conclui o prefeito Bruno Reis.