Na ausência de uma atuação mais efetiva do Ministério da Saúde em relação aos municípios, prefeitos de todo o país decidiram lançar uma campanha informativa própria para reforçar os planos locais de comunicação.
Os gestores municipais também cobram conforme a coluna Esplanada do chefe da pasta, Eduardo Pazuello, um cronograma de entrega das vacinas com estimativa mensal até o fim de 2021. O intuito é munir os gestores municipais de informações para o planejamento e enfrentamento da pandemia.
Em ofício encaminhado a Pazuello, a Confederação Nacional dos Municípios menciona a deficiência de médicos e sugere a inclusão de formados em medicina no exterior que se encontram à disposição no Brasil.
“Cerca de 4 mil profissionais inclusive participaram do Mais Médicos e não tiveram seus contratos prorrogados, razão pela qual não estão sendo aproveitados neste momento crítico”, diz a CNM.
A entidade também pede ao Ministério da Saúde que o Plano Nacional seja modificado para inserir os profissionais da Educação Básica na fase 2. Sustenta que há a necessidade de retomada das atividades escolares presenciais da forma mais célere possível, sob pena de mais um ano letivo ser perdido para boa parte dos estudantes.