Prefeitos de todo Brasil temem o que chamam de “conflito federativo” diante da indefinição de um cronograma do Governo Federal sobre o planejamento da imunização dos brasileiros contra o Covid-19. Eles lembram segundo a coluna Esplanada que, como em todas as campanhas de vacinação, cabe aos prefeitos a logística, armazenagem, distribuição e aplicação.
As entidades que representam os gestores municipais dizem esperar do governo e do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, mais clareza na estratégia nacional de imunização.
O presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Jonas Donizette, cobra regras claras do que vai ser fornecido, como vai ser fornecido e quando vai ser fornecido. “Porque se não for, a gente compra”, afirma.
Para o presidente Confederação Nacional de Municípios (CNM), Glademir Aroldi, não faz o menor sentido um município ou um Estado ter a imunização e a população vizinha ficar exposta ao vírus: “Não pode acontecer uma diferença de tratamento entre a população”.
Estoque
Líder do Cidadania na Câmara, o deputado Arnaldo Jardim (SP) questiona o ministro Pazuello (Saúde), em requerimento, sobre o nível do estoque de seringas, luvas e equipamentos como freezer e caixas térmicas. “Estes itens são essenciais para dar início às campanhas”, justifica.