O Partido da República baiano reuniu em sua sede para a convenção que escolheu os novos dirigentes da Executiva Estadual nesta última sexta-feira (15). A legenda manteve o ex-deputado José Carlos Araújo como seu presidente. O deputado federal José Rocha (PR) explica como será a nova organização da legenda.
“Agora com a reforma política, os partidos não podem ter mais comissões provisórias, e sim diretórios. Vamos, então, eleger o diretório estadual do PL e a executiva do diretório. Então, agora, tem mandato. Na comissão provisória não, poderia mudar quando quisesse. Os mandatos, agora, não podem ser alterado”, explica Rocha.
“Quando cheguei ao PR, há pouco mais de 1 ano, o partido tinha dois deputados federais e nenhum estadual. Hoje, tem quatro federais, um estadual e 29 nove prefeitos. Nas próximas eleições, em 2022, nossa intenção é chegar a pelo menos 70 prefeitos”, declarou o ex-deputado federal José Carlos Araújo que irá permanecer na presidência do partido na Bahia.
Mudança de nome
No último final de semana, o PR realizou, em Brasília, a convenção que escolheu os novos dirigentes da executiva nacional e os 18 novos dirigentes das executivas estaduais. Na ocasião, os republicanos decidiram também retornar às origens voltando a se chamar PL (Partido Liberal). A decisão já está em vigor e depende apenas de resolução do TSE para ser referendada.
“Tivemos a convenção nacional na semana passada e foi também eleita a executiva nacional e também deliberada a mudança de nome. Agora, só vai poder mudar isso oficialmente depois que o TSE liberar”, explica. Indagado se a mudança de nome seria para levar o partido mais para a direita e aproveitar a onda de popularidade do presidente Jair Bolsonaro (PSL), Rocha nega e diz que a sigla continua sendo de centro.
“O partido já foi liberal no passado. Mudou para Partido da República quando fundiu com o PRONA, de Enéas. A mudança foi feita para não desmerecer os dois partidos. Agora, estamos retornando ao nome antigo. E o PL também dá um status de liberal”.
Questionado sobre a relação da sigla com o Palácio do Planalto, Rocha afirma: “A orientação é para o partido votar todos os projetos que o presidente enviar para a Câmara que sejam de interesse do país. Estaremos alinhados nisso. Aquilo que for do presidente, mas que entendermos que não seja bom para o país, nós não vamos acompanhar.”