O deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS) admitiu à imprensa em 2017 ter recebido R$ 100 mil em caixa 2 da empresa de carnes JBS, dos irmão Joesley e Wesley Batista. O parlamentar é cotado pelo presidenciável Jair Bolsonaro como futuro ministro-chefe da Casa Civil, caso o capitão da reserva seja eleito.
Segundo a Folha de S.Paulo, o democrata, um dos líderes do partido no boicote à candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) ao Palácio do Planalto, justificou ter utilizado o dinheiro recebido da companhia para uitar gastos de campanha de 2014, mas concordou que deveria “pagar pelo erro”.
Mesmo após assumir a culpa, depois de 15 meses, nenhum procedimento legal ou administrativo foi aberto contra Lorenzoni. A investigação que comprometeu o gaúcho com o esquema é fruto de delação premiada de executivos da companhia.