Porquê João Leão é chamado por Rui Costa de “dono da chave do cofre da Bahia”

O vice-governador João Leão (PP), também secretário do Planejamento no estado é chamado pelo governador Rui Costa (PT) conforme apurou #Acesse Política, como o ‘dono da chave’ do cofre da Bahia. A pasta é para promover ações de planejamento, gestão e controle que visam a efetividade e eficácia das ações de governo; Coordenar a estratégia de monitorar e avaliar a implementação dos planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano, entre outros. Uma curiosidade, é que nestes quase 50 anos de política, Leão foi prefeito de Lauro de Freitas, Chefe da Casa Civil do Município de Salvador, secretário estadual de Infraestrutura e também de Desenvolvimento Econômico, além de deputado federal por diversos mandatos consecutivos. Foi o relator da Comissão Permanente de Finanças e Tributação do Congresso e participou da elaboração para Execução da Lei Orçamentária Anual. Seu filho o deputado federal Cacá Leão (PP) seguiu os números, foi o relator Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional.

Leão explica, de forma simples, que a Balança Comercial, nada mais é, do que a união das contas importação e exportação do país sendo um importante indicador econômico que representa muito sobre a situação da região analisada. Esse indicador é tão importante quanto o PIB, disse. E deu como exemplo, a construção da ponte Salvador-Itaparica, que deve ser iniciada neste semestre pelo Consórcio composto por dois grandes grupos chineses, que estão entre os maiores do mundo no segmento de construção e infraestrutura. Uma obra com orçamento de quase R$ 10 bilhões, mas quando inaugurada, irá dobrar a receita do estado e arrecadação, consequentemente irá também aumentar o PIB do Brasil e gerar mais de 200 mil empregos diretos na Bahia no pós-ponte.

O saldo da balança comercial resulta da diferença entre as exportações e importações. Por isso, Leão usou a ponte como exemplo, pois o saldo da Balança Comercial só é considerado positivo quando há valores das exportações maiores que o das importações, havendo assim um superávit.

Ainda segundo o vice-governador, a ponte irá diminuir a distância entre as áreas de produção, no Estado da Bahia e os portos exportadores, o que também se verifica na nova fronteira agrícola do MATOPIBA. Outro fator positivo é a possibilidade da intermodalidade no transporte (rodo-hidroviário e rodoferroviário), o que concorre para a melhoria da competitividade na exportação e a redução no custo da logística de transporte.

Segundo ele, a ponte irá maximizar todo o processo, porque tudo que a Bahia exporta (soja, celulose, algodão bruto, óleos combustíveis, minério, carne, etc.) irá ser escoada com mais rapidez.

João Leão disse também, que não tem nenhuma dúvida quanto à importância desse conjunto de bens para a Bahia, mais ainda para os chineses, que são nossos maiores compradores, portanto, os mais interessados em concluir a construção da ponte. A China lidera o ranking de países que mais compra, que respondeu por 33,6% do total exportado (US$ 60 bilhões). Em segundo lugar está os Estados Unidos com volume (US$ 17,5 bilhões) e em terceiro lugar aparece a vizinha Argentina (US$ 6,7 bilhões).

“O setor de commodities ter mais espaço é maravilhoso para nossa Bahia, mas é importante ter uma infraestrutura, para evitar perdas que envolvam a logística do agronegócio, objetivando ampliar a competitividade das exportações decommodities agrícolas e isso só a ponte de Salvador-Itaparica poderá nos proporcionar”, concluiu João Leão.