Sendo um dos transportes mais seguros da atualidade, a aviação trouxe não só mais facilidade para as viagens, mas também se tornou um dos principais meios para conectar os mais distintos pontos do mundo.
Neste sentido, conforme reportagem da Aeroflap, as aeronaves avançaram em termos tecnológicos para garantir maior segurança e conforto e confiabilidade nas operações, seja nas operações de passageiros ou de cargas.
Apesar do uso de aviões a jato em voos domésticos e de longo curso, o uso de turboélices ainda é bastante comum, porém, muitas pessoas associam de maneira equivocada que estas aeronaves são velhas.
Usado desde as instruções de voo a voos comerciais, as aeronaves turboélices são fundamentais para determinados mercados na aviação, em detrimento de fatores como o aeródromo, capacidade de passageiros e condições de pista e estrutura operacional.
Há também aeronaves turboélice voltadas para o transporte executivo, aeromédico e para fins militares, mostrando a confiabilidade para o uso destes modelos nos mais variados empregos.
No Brasil, a Azul Linhas Aéreas e a VoePass (antiga Passaredo) utilizam o modelo ATR para voos em aeroportos regionais, que muita das vezes possuem estruturas limitadas para comportar aviões de maior porte, é neste momento que a escolha do ATR 72-600 se torna fundamental para a viabilidade destes voos em aeroportos com restrições para aviões de maior porte, sendo que a maioria são aeronaves a jato.
Para fins militares, existem aeronaves de grande confiabilidade e capacidade multitarefa, a exemplo do Airbus A400, Casa C-295 e o consolidado Lockheed Martin C-130 Hercules, que podem executar tarefas de transporte de tropas, resgate, aeromédico, espionagem e guerra digital.
Mesmo que ainda seja um modelo produzido no final da década de 1980, o ATR 72/42 é um dos modelos mais utilizados e seguros. A título de comparação, o Airbus A320ceo e o Boeing 737 NG, aeronaves desenvolvidas e produzidas praticamente na mesma época, são aviões amplamente usados no Brasil pela GOL Linhas Aéreas e a LATAM, logo pode ser uma colocação injusta chamar de velho um avião turboélice, pois o modelo ainda está em produção e, recebeu diversas melhorias nas últimas décadas para tornar-se mais eficiente.
A aviação do futuro contará com aviões turboélices e sem o uso de combustíveis fósseis
Em busca de operações com carbono zero e com tecnologias de última geração, a Embraer é uma das principais fabricantes que apostam no mercado de turboélices para os próximos anos.
O fabricante brasileiro não só está desenvolvendo uma nova aeronave para o setor, mas está focando os seus esforços para desenvolver a sua família de aeronaves zero carbono, incluindo a meta de implantar a compatibilidade do uso de combustíveis sustentáveis em todas as suas aeronaves até 2030.
Conheça um pouco mais os futuros projetos:
Energia Hybrid (E9-HE)
- Propulsão híbrida-elétrica
- Até 90% de redução das emissões de CO2
- 9 assentos
- Motores montados na parte traseira
- Disponibilidade da tecnologia –2030
Energia Electric (E9-FE)
- Propulsão elétrica completa
- Emissões zero de CO2
- 9 assentos
- Hélices contra-rotativas traseiras
- Disponibilidade da tecnologia – 2035
Energia H2 Fuel Cell Gas Turbine (E19-H2FC)
- Propulsão elétrica de hidrogênio
- Emissões zero de CO2
- 19 assentos
- Motores elétricos montados na parte traseira
- Disponibilidade da tecnologia – 2035
Energia Gas Turbine (E50-H2GT)
- Propulsão de hidrogênio ou SAF / JetA
- Redução de emissões de CO2 em até 100%
- 35 a 50 assentos
- Motores montados na parte traseira
- Disponibilidade da tecnologia – 2040