A China divulgou nesta terça-feira (11), os dados de seu 7º censo demográfico. Segundo o Departamento Nacional de Estatísticas, o país atingiu 1,411 bilhão de habitantes em 2020.
O valor representa conforme o Poder 360 um aumento de 72 milhões com relação a 2010, quando o último censo foi realizado e o país somava 1,339 bilhão de habitantes.
Os dados do censo são apenas da China continental. As demais regiões são contadas de forma separada. São elas: Hong Kong (371 mil habitantes), Macau (55.000) e Taiwan (157 mil). Há ainda 845 mil estrangeiros vivendo em toda a China.
A taxa de crescimento anual média foi de 0,53% de 2011 a 2020. Caiu com relação a década anterior, de 2001 a 2010, quando ficou em 0,57%.
O número de habitantes com mais de 60 anos subiu 5,4% na última década, chegando a 18,7% do total (264,02 milhões de pessoas).
São 894,38 milhões de pessoas nas faixas etárias de 15 a 59 anos, 63,35% do total. O valor representa queda de 6,79% em relação ao período anterior.
Os habitantes de 0 a 14 anos representam 17,95% (253,38 milhões), aumento de 1,35% em comparação com 2001-2010.
Os números mostram o problema enfrentado pela China: uma grande parcela de sua população em risco de envelhecer sem que seja reposta pelos mais novos. O governo chinês impôs, por mais de 30 anos, a política de 1 filho por família, como forma de reduzir problemas de uma superpopulação. Com o envelhecimento rápido da população, a regra foi extinta em 2015.
“A proporção de crianças aumentou novamente, comprovando que o ajuste da política de fertilidade da China obteve resultados positivos”, lê-se em nota do Departamento Nacional de Estatísticas.
“Enquanto isso, o envelhecimento da população impôs uma pressão contínua sobre o desenvolvimento equilibrado de longo prazo da população no período seguinte.”
Os homens representam 51,24% da população total (723,34 milhões). As mulheres, 48,76% (688,44 milhões).
O total de chineses que vive em cidades cresceu 14 pontos percentuais, chegando a 63,89%.
A China aumentou a taxa de adultos que frequentaram a universidade: agora são 15,4 a cada 100 habitantes. Na última década eram 8,9 em cada 100 habitantes. O analfabetismo caiu de 4% para 2%.