Agora, o trabalho encontra-se nas águas profundas. A ação está sendo realizada através de três balsas, sendo duas delas de grande porte (75 metros de comprimento e área de convés de, aproximadamente, dois mil metros quadrados).
No geral, serão coletadas amostras do fundo do mar em 102 pontos da Baía, em uma área de 5,9 milhões de metros quadrados entre Salvador e a ilha de Itaparica, onde serão erguidos os pilares da Ponte. A previsão para a conclusão está para o final de março.
Os materiais serão analisados por laboratórios especializados, responsáveis por oferecer relatórios detalhados com informações sobre o solo da área. A atividade começou com os trabalhos em terra no dia 31 de janeiro do ano passado, em Vera Cruz.
A sondagem é necessária para compreender as características do terreno e definir a fundação da estrutura da ponte. Com uso de uma perfuratriz, são obtidos fragmentos do solo no local onde posteriormente serão instalados os pilares. Posteriormente, essas amostras são enviadas para laboratório onde são feitas as análises do material coletado. O investimento estimado para realizar este processo é de R$ 160 milhões.