De 1 a 12 de março, durante o Congresso Nacional do Povo, o uso de aeronaves “pequenas, de baixa altitude e baixa velocidade”, em outras palavras, os drones, será proibido em Pequim e na região, inclusive para fins esportivos e publicitários, alertou a mídia estatal chinesa, conforme registra Stéphane Lagarde, da RFI.
Os drones estão proibidos, assim como qualquer outra coisa que voe – brinquedos com controle remoto, e mesmo os antiquados pombos-correio. Além disso, os controles de passageiros nos trens foram intensificados, e essas proibições se tornaram recorrentes em todas as principais reuniões partidárias da capital.
Nas ruas, voluntários estão sendo mobilizados para reforçar o olhar das câmeras e da polícia, e as avenidas e ruas desaparecem do GPS perto dos locais de poder; em todas as unidades de trabalho, de todos os setores, há uma vigilância maior e mais ostensiva.
“Não se esqueça de trazer sua identidade!”
Uma “segunda verificação de segurança” foi introduzida pela administração postal nacional para entregas expressas que chegam a Pequim, explicou um entregador, que coloca fita adesiva em seus pacotes.
“Agora é preciso registrar seu nome verdadeiro ao enviar encomendas”, explica ele. “É preciso deixar seu nome chinês e seu número de identidade”, detalha. “Isso se deve às duas sessões [do Parlamento] que estão prestes a começar. E, da próxima vez, não se esqueça de levar seu documento de identidade com você!”, diz à RFI.
Para “criar um bom ambiente de segurança para o Lianghui” – como são conhecidas as duas assembleias parlamentares da China – a Administração Nacional de Mineração emitiu recomendações para evitar que acidentes graves interrompam as sessões plenárias.
Após a série dramática de incêndios que chegaram às manchetes nos últimos meses na China, o Ministério de Gerenciamento de Emergências está solicitando que os prédios residenciais fiquem atentos ao risco de incêndios causados pela recarga das baterias elétricas de bicicletas e scooters dentro dos edifícios.