O eleitor optou pela novidade em 2018. Preferiu não votar em políticos tradicionais, conhecidos, com história. Assim, afastou da vida pública muitos candidatos que caminhavam havia anos entre mandatos e reeleições na Bahia e em quase todos Estados. Agora, a situação mudou. Pesquisas analisadas por especialistas em campanhas indicam conforme publicou a coluna de Ana Maria Campos no Correio Braziliense, que o eleitorado está desconfiado de neófitos que não têm resultados a apresentar. Nessa onda, alguns políticos de Brasília tentam retornar ao cenário. Alguns tentam pegar uma carona com a disputa presidencial e uma novidade surge nesta campanha: a volta do ex-presidente Lula. Sem condenações e com o discurso de injustiçado, o petista é um diferencial de 2022 em relação a quatro anos antes, quando estava condenado e inelegível. O resultado desse caldo saberemos em outubro.
Eles não querem voltar
Entre os que estão no caminho inverso de acordo com a colunista, estão dois políticos do Distrito Federal, que já exerceram vários mandatos pensam em não voltar às urnas em 2022. O ex-governador e ex-senador Cristovam Buarque (Cidadania-DF) ainda analisa o cenário, para tomar uma decisão. Mas ele sabe que a conjuntura não é favorável. Pensa em não se candidatar. O ex-deputado Augusto Carvalho (Solidariedade) também não quer concorrer. Ele tem mandato até 2023 como presidente da Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb) e pretende chegar ao final.